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4 Desafios de Aprendizagem para Negócios em Transformação

Previsões de futuro se tornando realidade de modo cada vez mais veloz. Movimentos que antes eram tendências virando regras. Agilidade na tomada de decisão e mudanças de rota como rotina.
Saturday, June 3, 2023

Previsões de futuro se tornando realidade de modo cada vez mais veloz. Movimentos que antes eram tendências virando regras. Agilidade na tomada de decisão e mudanças de rota como rotina. Tecnologia como impulsionadora ou destruidora de negócios. Automação de processos dando foco e espaço para habilidades intrínsecas ao ser humano. Modelos de trabalho sendo ressignificados na era do autocuidado. Nada disso é novidade. Esses desafios estavam identificados e presentes nas pautas das empresas muito antes da crise que o mundo vive hoje. Eles foram apenas potencializados, da pior forma possível.

Passado o choque de realidade, é hora de refletir sobre que transformações precisam ser alvo das organizações. E com tanta informação disponível o tempo inteiro, esse por si só já é um desafio e tanto.

Enquanto empresa que impulsiona resultados de outros negócios, temos acesso diariamente a diversos contextos organizacionais dos mais variados tamanhos e segmentos. Justamente por isso estamos sempre analisando esses inputs que recebemos diretamente do mercado e gerando insights de como estão se formando as problemáticas do universo corporativo. Atualmente vemos quatro grandes desafios se destacando dentre as empresas que buscam pela própria transformação: construir a adaptabilidade dos negócios, acelerar o reskilling e upskilling das pessoas, mobilizar para mudança com agilidade e descentralizar a transformação através da aprendizagem. A seguir, exploramos um pouco sobre cada um deles.

Tornar o negócio mais adaptativo e com velocidade de transformação. A interconectividade humana a nível global que vivemos hoje possibilita que informações se movimentem livremente e despertem novas mudanças de diversas maneiras, inclusive de formas caóticas. Esse contexto tem um impacto direto no sucesso das transformações organizacionais. No início de 2020, antes da crise ganhar força, a taxa de sucesso de projetos dessa natureza já apresentava uma queda de 10% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa do Boston Consulting Group.

Além de qualificar as pessoas é preciso ter uma estratégia adaptativa nesse momento. Em ambientes imprevisíveis, a ênfase precisa estar na experimentação contínua e no ajuste em tempo real, e não na análise e no planejamento de longo prazo. Diversos estudos têm mostrado que as quedas corporativas que vemos nos últimos anos são resultados da ignorância dessas proposições, das respostas paliativas às perguntas que o mercado faz ou ainda de iniciativas de transformação lentas e mal estruturadas.

Para fazer melhor é necessário observar os negócios que têm obtido sucesso. Na mesma pesquisa que já citamos do BCG, é lançada luz sobre três alavancas particularmente importantes: Gerenciamento abrangente de todas as jornadas de mudança; Alinhamento consistente da liderança; Gerenciamento de mudanças centrado no funcionário. É possível perceber com base nesses dados que as pessoas e o seu desenvolvimento alinhado à estratégia do negócio, tendo como base indicadores claros e responsabilidades bem atribuídas, são pontos fundamentais para uma performance ágil e adaptada à realidade.

Acelerar a curva de Reskilling e Upskilling das pessoas. Em 2019, a Comissão Global da Organização Internacional do Trabalho declarou: “As habilidades de hoje não serão iguais às de amanhã e as habilidades recém-adquiridas podem se tornar obsoletas rapidamente”. Diante dessa perspectiva de futuro de trabalho, é preciso estabelecer uma cultura capaz de suportar os ciclos de aprendizagem das pessoas e o desenvolvimento de competências essenciais.

Também é urgente lançar um olhar ágil sobre o planejamento estratégico da força de trabalho. Novas formas de trabalhar vêm surgindo há algum tempo — e não estamos falando apenas do trabalho remoto. Por exemplo, em 2017, o McKinsey Global Institute estimou que em 60% das organizações, pelo menos 30% das atividades de trabalho poderiam ser automatizadas até 2030. O que significa que até 375 milhões de trabalhadores globalmente teriam que mudar de ocupação ou adquirir novas habilidades até este mesmo ano. Com menos de uma década para responder a essas previsões, a necessidade de abordar as lacunas de habilidades se torna indispensável.

E as empresas precisam aprender como adequar esses trabalhadores a novos papéis e atividades. Embora os esforços de reskilling e upskilling de curto prazo precisem se concentrar em permitir o trabalho remoto eficaz, os esforços de longo prazo precisarão ser mais holísticos — abordando questões de estratégia, novas habilidades e responsabilidade social. Para que um bom resultado seja alcançado nesse sentido, potencializa-se a necessidade de investimentos em educação corporativa focados em ciclos ágeis e contínuos, voltados a objetivos de aprendizagem específicos, capazes de diminuir lacunas de desenvolvimento humano e impulsionar o negócio em direção à transformação desejada.

Focar no que realmente importa em tempos de Agilidade.

Qualquer empresa que não esteja atenta a essas demandas pode ficar aquém das suas aspirações transformacionais. Combinar a sensibilização das pessoas quanto às suas necessidades de reskilling e upskilling e a geração de dados objetivos sobre o dia a dia das pessoas no negócio são uma forma poderosa de conduzir uma transformação.

Ainda segundo a pesquisa da BCG que citamos, as transformações em empresas que têm equipes de liderança alinhadas entre si e com as necessidades do negócio é 70% maior do que em empresas em que as lideranças estão indo em direções diferentes, o que corrobora com um outro dado: de que a taxa de sucesso da transformação aumenta em mais de 80% se um propósito claro for definido. O alinhamento entre as lideranças e o fortalecimento de um propósito compartilhado é transversal às ações de desenvolvimento de pessoas.

Contudo, há anos profissionais que trabalham com treinamento corporativo vivem o desafio de engajar aprendizes que não possuem motivação para dedicar tempo à aprendizagem por não enxergarem relevância para si nas iniciativas de educação empresarial. Em tempos de infoxicação, outro fator se intensifica: a necessidade de desenvolver conteúdo que engaje e se conecte com a realidade do público de forma ágil.

Posto isso, compor um processo de transformação com intervenções curtas de objetivos muito claros e centradas na realidade das pessoas é um passo importante para garantir a sustentabilidade da mudança e a geração rápida de valor para os funcionários a longo prazo.

Descentralizar a criação de experiências de aprendizagem. Uma cultura de aprendizagem efetiva será aquela capaz de descentralizar o conhecimento e empoderar os indivíduos a protagonizar o seu próprio desenvolvimento. Para isso, a capacitação das pessoas deve ocupar um espaço de destaque nas pautas estratégicas do negócio.

A fim de que uma organização aprenda em todos os pontos da estrutura é necessário empoderar e instrumentalizar as pessoas para que criem experiências de aprendizagem metodologicamente alinhadas e de forma autônoma. Diante disso, movimentos de educação que incentivem o empreendedorismo, o diálogo estratégico e a colaboração criam um ambiente fértil para que uma cultura de aprendizagem nasça. É preciso descentralizar a propriedade de conhecimento, reduzir o controle sobre os processos de aprendizagem e capacitar as pessoas para atuarem através de boas metodologias diante das necessidades de aprendizagem que surjam em qualquer ponto da organização.

Publicações especializadas no ambiente organizacional apontam que ações centralizadas de treinamento in company, apesar de ainda serem essenciais para a educação corporativa, não devem ser o desejo para o futuro de uma cultura de aprendizagem. A descentralização da criação de experiências oportuniza o desenvolvimento de um organismo vivo em que os próprios colaboradores ensinam e aprendem uns com os outros, apoiando o negócio em frentes como disseminação de valores e desdobramento da estratégia empresarial e desenhando a própria transformação no dia a dia.

Com esses quatro desafios em mente, desenhamos o nosso portfolio de soluções atual, pois acreditamos que a sua empresa não precisa apenas de mais um treinamento corporativo e sim de um design estratégico de aprendizagem capaz de apoiar processos de transformação, conectar a estratégia do negócio com a realidade das pessoas e estabelecer indicadores de sucesso definidos com base em demandas claras do dia a dia.

Conte conosco para analisar suas descobertas e traçar um plano que apoie os seus desafios de transformação.

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