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Quiet Ambition: por que as pessoas não querem ser líderes?

Explore o poder da tendência quiet ambition e descubra como ela transforma o ambiente de trabalho, valorizando a singularidade de cada colaborador.
Tuesday, April 9, 2024

A ambição profissional geralmente nos leva para o caminho da liderança. Porém, o mundo corporativo tem percebido uma tendência um pouco diferente: quiet ambition.

De acordo com uma pesquisa da Viser, apenas 38% das pessoas estão interessadas em seguir para o caminho da liderança e dentre as razões estão o aumento de estresse,  pressão e horas trabalhadas.

Quando questionadas sobre os motivos e incentivos para que se tornem líderes, 55% das pessoas afirmam que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o fator de decisão.

Esses dados trazem consigo o porquê a tendência quiet ambition tem sido tão percebida nas empresas do mundo todo.

Quiet ambition é uma abordagem menos ostensiva de buscar realização pessoal e profissional, valorizando a contribuição individual e o impacto positivo, independentemente do cargo ocupado.  

Ao contrário da ambição tradicional de ser líder, a quiet ambition se manifesta de forma mais discreta, focando na excelência pessoal e na busca por desafios que estimulem o crescimento.

Vamos explorar mais sobre o que é quiet ambition, os principais motivos e causas dessa tendência e como as empresas podem se adaptar a esse movimento do mercado.

O que é Quiet Ambition?

Quiet ambition se define pela busca constante por excelência e realização pessoal, sem a necessidade de estar no centro das atenções ou ocupar posições de destaque.  

É a vontade silenciosa de crescer, aprender e se superar, sem precisar de reconhecimento externo ou de status social.  

As pessoas que possuem uma “ambição tranquila” buscam aprimorar suas habilidades, alcançar seus objetivos e encontrar satisfação pessoal, sem se deixar levar pela pressão externa ou pela necessidade de se destacar perante os outros.  

Pode ser traduzida como uma busca interna por crescimento e realização, guiada pela própria motivação e pela busca por uma vida plena e significativa.

No ambiente de trabalho, ela se manifesta na dedicação em entregar resultados de qualidade, na busca por soluções inovadoras e na colaboração eficaz com colegas e superiores.

Por que as pessoas não querem ser líderes?

Existem diversas motivações que levam as pessoas a optarem por não buscar posições de liderança e não é de hoje que essas características são percebidas.

Algumas pessoas valorizam mais a autonomia e a liberdade criativa que cargos não gerenciais oferecem, enquanto outras preferem focar em áreas específicas de expertise, onde podem contribuir de forma mais significativa sem as responsabilidades adicionais da liderança.

Além disso, é importante reconhecer que nem todas as pessoas têm a personalidade ou as habilidades naturais necessárias para liderar efetivamente, e isso não as torna menos valiosas ou bem-sucedidas em suas carreiras.  

Algumas pessoas se sentem mais realizadas e produtivas ao trabalhar em equipe, apoiando e complementando as habilidades dos colegas, em vez de assumir a responsabilidade total pela tomada de decisões e pela gestão de equipes.  

Essa diversidade de preferências e habilidades é essencial para o funcionamento harmonioso e eficaz de uma organização, permitindo que cada pessoa contribua de acordo com seus pontos fortes e interesses.

Afinal, é possível ter sucesso e impacto significativo sem ocupar um cargo de liderança.

Vale destacar que profissionais que optam por seguir esse caminho podem se destacar pela excelência em suas áreas de atuação.

E também podem contribuir com a sua capacidade de influenciar positivamente suas equipes e pela contribuição para a construção de um ambiente de trabalho colaborativo e inovador.

Qual o papel da empresa em relação ao Quiet Ambition?

As empresas precisam compreender que cada pessoa possui formas diferentes de contribuir para a organização, seja sendo líder ou não.

Mas reconhecer e valorizar as contribuições de todos os membros da equipe, independentemente de sua posição hierárquica, vai além de simplesmente promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.  

Essa prática também fomenta a criação de um espaço onde a diversidade de perspectivas e habilidades é celebrada e utilizada como um dos maiores ativos da equipe.  

Afinal, cada pessoa traz consigo um conjunto único de experiências, conhecimentos e formas de pensar, que podem enriquecer o trabalho em equipe ao oferecer diferentes soluções para os desafios enfrentados.

Valorizar a contribuição individual significa não apenas reconhecer a importância de cada membro da equipe, mas também criar um ambiente onde todos(as) se sintam confortáveis.

Além de confortáveis, as pessoas precisam ser incentivadas a compartilhar suas ideias e opiniões, independentemente de sua posição na hierarquia organizacional.  

Essas práticas aumentam a motivação e o engajamento dos(as) colaboradores(as) e também estimulam a inovação ao permitir a criação de soluções mais criativas e eficazes por meio da colaboração e da troca de ideias.  

Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a capacidade de aproveitar a diversidade de perspectivas e habilidades de uma equipe é essencial para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer empresa.

Quiet ambition: como se adaptar?

Olhando pela ótica de que a maioria valoriza mais a visibilidade e o poder, a tendência quiet ambition nos lembra da importância de reconhecer e valorizar a contribuição individual e o impacto positivo que cada pessoa pode ter, independentemente do cargo ocupado.  

Nem todas as pessoas têm o desejo ou a aptidão para buscar posições de liderança, e isso não as torna menos importantes ou menos capazes de contribuir significativamente para a organização.  

Cada pessoa tem seu próprio caminho para o sucesso, e é essencial respeitar e apoiar essas escolhas individuais.

Ao reconhecer e valorizar a diversidade de perspectivas e habilidades, podemos criar ambientes de trabalho mais inclusivos, colaborativos e inovadores.  

Ao invés de focar apenas em padrões tradicionais de liderança, as organizações podem aproveitar ao máximo o potencial de cada membro da equipe, permitindo que eles contribuam com base em seus pontos fortes e interesses.  

Dessa forma, a empresa não apenas aumenta a satisfação e o engajamento das pessoas, mas também promove a inovação e a excelência, pois cada pessoa é encorajada a contribuir com suas ideias únicas e perspectivas individuais.

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