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Já deu uma olhadinha nas tendências de RH para 2024? Afinal, as coisas no mundo dos Recursos Humanos estão sempre se renovando. Quais desafios você acha que vão aparecer no ano que vem?
Antecipar-se a essas mudanças é fundamental para garantir que seu RH esteja alinhado com as exigências emergentes do ambiente de trabalho.
Estar informado sobre as últimas inovações não só permite que as organizações enfrentem os desafios com eficácia, mas também as coloca em posição estratégica para atrair e reter talentos.
Se olharmos para o dicionário, uma tendência é a evolução de algo em uma direção específica. Seguindo uma abordagem mais conceitual, conforme Kotler (2000), ela é uma direção ou sequência de eventos que ganham impulso e direção com o tempo.
Identificamos tendências em diversos aspectos da sociedade, desde moda e tecnologia até comportamento do consumidor e modelos de negócios. Compreender essas tendências não apenas nos permite antecipar mudanças, mas também nos dá a capacidade de nos adaptarmos e inovarmos.
Dito isso, estamos prestes a embarcar em um novo capítulo e é vital não apenas observar, mas também compreender e integrar essas tendências para garantir o sucesso a longo prazo da sua equipe e organização.
Para te ajudar, levantamos as tendências de RH para 2024 que achamos serem mais expressivas, passando pela famosa Inteligência Artificial, até conteúdos um pouco mais “polêmicos”, como o enfraquecimento do elo entre pessoas e empresa. Confira!
Claro que não poderíamos deixar de falar sobre IA. Afinal de contas, é o assunto mais falado em qualquer setor, empresa e rodinha de amigos.
De acordo com a pesquisa "Employee Experience Trends 2024" realizada pela Qualtrics, incríveis 53% dos colaboradores afirmam sentir-se à vontade com o uso da IA no ambiente de trabalho. Isso sinaliza uma crescente aceitação e compreensão do papel transformador da IA no cenário profissional.
A Inteligência Artificial (IA) emerge como uma força motriz, não apenas nos debates informais entre colegas, mas também no contexto do profissional.
Quando falamos do impacto da IA no RH, vamos além da simples automação de processos. Estamos testemunhando uma revolução na forma como as empresas abordam o recrutamento e seleção.
A IA está assumindo funções cruciais na triagem de currículos, e na coleta e análise desses dados. Essa mudança traz benefícios significativos em eficiência e objetividade, mas também levanta questões sobre como manter a empatia e o discernimento humano no processo de seleção.
Além de recrutamento e seleção, temos uma otimização da comunicação do RH com as outras áreas da organização. Chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA podem ser implementados para fornecer suporte instantâneo a perguntas frequentes, orientações sobre políticas internas, benefícios e procedimentos operacionais.
Isso não apenas libera tempo para a equipe de RH, mas também melhora a experiência do funcionário.
Apesar dos benefícios, à medida que exploramos as nuances dessa tendência, é fundamental encontrar um equilíbrio entre a automação oferecida pela IA e a necessidade contínua do toque humano nas decisões de contratação.
O enfoque renovado em Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) emerge como um pilar essencial nos ambientes de trabalho.
Essa tendência não é apenas sobre representatividade, mas sobre criar culturas organizacionais que valorizam e respeitam a singularidade de cada indivíduo. Embarcar nessa jornada implica em reconhecer e abordar as disparidades, sejam elas relacionadas a gênero, etnia, orientação sexual, ou outras formas de diversidade.
Entender a importância da DEI é o primeiro passo. Não se trata apenas de uma caixinha a ser marcada, mas de construir uma base sólida para a inovação, criatividade e sucesso organizacional.
Compreender diferentes perspectivas e experiências não apenas enriquece o ambiente de trabalho, mas também fortalece a reputação da empresa e sua capacidade de atrair talentos diversos.
Uma maneira tangível de abraçar essa tendência é através de treinamentos corporativos focados em Diversidade, Equidade e Inclusão.
Esses programas não apenas educam os colaboradores sobre a importância da DEI, mas também fornecem ferramentas práticas para criar ambientes mais inclusivos.
Em 2024, a DEI não é apenas uma tendência, é uma necessidade imperativa.
Quer saber mais sobre o tema? Conheça o case de sucesso de um programa de Desenvolvimento e Equidade em empresa uma financeira.
Segundo a pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil da ABTD, 51% do orçamento de treinamentos formal é destinado para líderes nas empresas.
Além disso, o próprio estudo destaca que Liderança como tendência para T&D em 2024.
Compreender que líderes eficazes são a espinha dorsal de equipes bem-sucedidas é o primeiro passo para abraçar essa tendência. O treinamento de liderança não é apenas sobre acumular habilidades técnicas, mas também sobre cultivar competências emocionais e sociais que são essenciais na gestão de pessoas.
Além disso, a ênfase em liderança ética e responsável está mais evidente do que nunca. Empresas estão reconhecendo que líderes que incorporam valores éticos não apenas promovem ambientes de trabalho positivos, mas também contribuem para a reputação e sustentabilidade da organização a longo prazo.
Num cenário pós-pandêmico e diante da crescente influência da Inteligência Artificial, a busca por conexões humanas genuínas está se tornando uma prioridade significativa.
É uma necessidade emocional, uma forma de autocuidado em um mundo cada vez mais tecnológico. As pessoas estão percebendo a importância de se cuidar e isso está acontecendo cada vez mais com e a partir das relações interpessoais.
O Panorama do Treinamento no Brasil, pesquisa que citamos anteriormente, destaca essa mudança de paradigma, mostrando um aumento significativo (38%) na procura por treinamentos de aprendizagem presenciais.
Além disso, sabemos que o trabalho híbrido é o queridinho entre os brasileiros. Segundo o relatório “Talent Trends Brasil 2023”, que contou com participação de mais de 70 mil profissionais, a porcentagem de preferência por trabalho híbrido no país fica em 72%.
Resumindo, a busca por conexões humanas genuínas transcende o profissional para se tornar uma parte intrínseca da cultura organizacional. É um reconhecimento de que, mesmo na era da tecnologia avançada, o toque humano continua sendo o ingrediente essencial para construir equipes sólidas, motivadas e resilientes.
Por outro lado, o elo entre pessoas e empresas está ficando cada vez mais frágil. Essa tendência é alimentada por uma interseção complexa de elementos, desde a crescente incerteza no ambiente de trabalho até a percepção de falta de transparência nas práticas organizacionais.
Ou seja, o elo entre colaboradores e organizações está se desgastando, impactando significativamente a confiança e a saúde mental.
A falta de segurança psicológica reflete esse cenário desafiador. A pressão constante, a falta de reconhecimento e a hesitação em expressar preocupações contribuem para um ambiente onde o medo de consequências prejudica a capacidade dos colaboradores de se sentirem verdadeiramente seguros e valorizados no trabalho.
A desconfiança é evidenciada de maneira mútua, como aponta o relatório CHRO Vision for 2024 da Gartner, revelando que apenas 63% das organizações confiam em seus colaboradores, enquanto somente 53% dos colaboradores confiam nas empresas para as quais trabalham.
No entanto, há uma luz no fim do túnel, visto que 107% das pessoas têm mais probabilidade de confiar em seus líderes.
Diante dessa dinâmica desafiadora, o treinamento corporativo de geração de confiança emerge como uma estratégia fundamental.
Investir na capacitação de líderes e equipes para construir ambientes de trabalho transparentes, onde as vozes são ouvidas e o cuidado com o bem-estar é uma prioridade, é crucial para reforçar esse elo frágil e promover uma cultura organizacional mais saudável e confiável.
As tendências que delineamos revelam não apenas as demandas emergentes, mas também os desafios intrínsecos que as empresas e colaboradores enfrentam para construir ambientes de trabalho mais eficientes, inclusivos e humanos.
Desde a ascensão da Inteligência Artificial até a busca crescente por conexões humanas genuínas, fica evidente que a transformação é a única constante. A gestão de Recursos Humanos, permeada por tecnologias inovadoras, demanda não apenas atualização contínua, mas também um olhar atento para a importância das relações interpessoais, da diversidade e da confiança mútua.
Além disso, o desafio de preservar e fortalecer o elo entre colaboradores e organizações não deve ser subestimado. É um chamado para repensar práticas, priorizar o bem-estar e adotar abordagens mais inclusivas.
Em última análise, as tendências de 2024 apontam para a necessidade de equilibrar o progresso tecnológico com a atenção ao lado humano dos negócios. À medida que nos adaptamos a essas mudanças, a resiliência, a aprendizagem contínua e a valorização das relações interpessoais se tornam pilares essenciais para enfrentar os desafios do futuro.
Percebemos também que o treinamento corporativo não apenas responde diretamente às demandas emergentes do ambiente de trabalho, mas também desempenha um papel crucial na construção de culturas organizacionais mais resilientes, inclusivas e eficazes.
Então, se você busca aprofundar sua compreensão dessas tendências e explorar estratégias práticas para aprimorar a educação corporativa, convido você a conferir o evento RHconnect "Insights para 2024: curadoria e análise de tendências que movimentam a educação corporativa".
Junte-se a nós nessa jornada de aprendizado contínuo e preparação para os desafios e oportunidades que o futuro reserva.
