Leaders can change the world
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Somos seres sociais. Apesar de isso às vezes parecer apenas uma frase popular, a neurociência confirma que nosso cérebro é desenhado para ser sociável e buscar conexões genuínas com outras pessoas. Um estudo de Harvard, que já dura mais de 75 anos, revelou que o segredo para uma vida feliz e saudável está na qualidade das relações que estabelecemos. Essa necessidade humana de relacionar-se está em evidência no último ano. O distanciamento social sendo uma das principais práticas de proteção individual e coletiva contra a pandemia, só confirmou como a nossa sociedade é estruturada intrinsecamente em torno dos relacionamentos. Não à toa ainda é um dos grandes desafios para todos nós mudarmos a forma como nos relacionamos diante das transformações a nível global que vivemos.
Porém, também é necessário lançar um olhar para a crescente individualização da sociedade contemporânea, abordada pelo filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman. Em seus estudos, o pensador sinalizou suas preocupações sobre a convivência em rede: a facilidade com que as pessoas se desconectam, a fragilidade dos laços humanos e a escassez de conexões significativas. Essa tendência foi amplificada pela tecnologia em nossa atual realidade, na qual o digital se torna o principal meio para manter e nutrir relacionamentos pessoais e profissionais.
Esse cenário paradoxal, de relações fracas entre seres inerentemente sociais, demonstra a relevância de desenvolver a inteligência interpessoal, que nada mais é do que a capacidade de compreender as outras pessoas, seus comportamentos, o que as motiva e como atuar de maneira sábia e mutuamente benéfica nas interações com elas. Afinal, se essas habilidades não estiverem bem desenvolvidas, em um meio virtual pelo qual não é natural realizarmos conexões profundas com outras pessoas, esse gap de inteligência social acaba gerando ainda mais desafios relacionais.
Os benefícios do desenvolvimento interpessoal são muitos, de acordo com Daniel Goleman, PhD, psicólogo e jornalista científico. Começando pelo fato de que as relações humanas moldam não apenas as nossas experiências no mundo como também nossa biologia: elas são capazes de afetar nossa saúde e até mesmo interferir na estrutura do nosso cérebro por meio do mecanismo de neuroplasticidade. Além disso, conexões autênticas entre profissionais abrem portas para oportunidades infinitas: as pessoas se tornam mais empáticas, colaborativas, predispostas a compartilhar metas e a inteligência coletiva é potencializada.
A partir de todas essas características, que são essenciais para times performarem bem em suas funções dentro de um negócio, é possível visualizar o valor do trabalho de um time conectado genuinamente. A construção de relacionamentos de qualidade torna possível formar equipes que consigam enfrentar qualquer desafio obtendo melhores resultados. A postura da liderança dessas pessoas é fundamental para que isso aconteça, pois ela deve fomentar a conexão através da abertura de espaços de diálogo, da valorização da escuta, do interesse por gerar compreensão, da promoção de conversas inclusivas e, claro, da reciprocidade ao dar e receber atenção. Desse modo, a equipe se fortalece a partir da própria capacidade de relacionar-se.
Acreditamos e validamos por meio de diversos projetos que, se bem desenvolvidas, essas práticas são capazes de desbloquear o potencial das pessoas para que este seja utilizado na geração de valor para o negócio. Na LEADedu, chamamos isso de habilidades Human-to-Human e elas englobam temas como Confiança, Conexão Humana, Comunicação Eficaz, Influência e Credibilidade, Feedback, Conflitos e Convergência, Inteligência Coletiva e Propósito Compartilhado. É com essas soluções que apoiamos pessoas e organizações a serem mais high touch nessa era high tech, um tempo em que vale a pena lembrar das capacidades intrínsecas ao ser humano que não podem ser replicadas pela tecnologia em suas totalidades.
Gostaria de saber como podemos apoiar o desenvolvimento da inteligência interpessoal do seu time? Entre em contato.
